quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Banco alemão quer investir na despoluição do Rio Cachoeira

Representantes do banco alemão KFW (Kreditanstalf für Wiederaufbau) estiveram nesta quarta-feira (18) na Prefeitura de Joinville para discutir a elaboração de projeto de despoluição do Rio Cachoeira. Uma proposta foi encaminhada em 2006, mas não seguiu adiante porque a instituição, na ocasião, não possuía linhas de financiamento para esta finalidade. Agora, a Prefeitura vai encaminhar novo projeto ao KFW.

As conversas foram retomadas pela instituição, que passou a oferecer linhas voltadas ao meio ambiente e contenção de cheias. A funcionária do KFW na Alemanha, Julia Ziegenbein, e a consultora da instituição no Brasil, Christiane Kunze, foram recebidas no período da manhã pelo prefeito Carlito Merss, pelo vice-prefeito Ingo Butzke e pelos secretários de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan), Eduardo Dalbosco, e de Integração e Desenvolvimento Econômico (Side), Francesc Boehm (interino).

"Queremos retomar esse projeto como forma de termos mais uma opção de financiamento para recuperarmos o nosso rio Cachoeira", destacou o prefeito. Também participou da reunião o ex-vice-prefeito de Joinville, Rodrigo Bornholdt. Ele foi o responsável por encaminhar a primeira proposta para despoluição do rio Cachoeira ao KFW, durante a sua gestão.

À tarde, Julia e Christiane se reuniram com técnicos da Seplan, Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) e Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra). Elas conheceram os projetos em andamento no município, como o Viva Cidade, firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os recursos do financiamento com o BID são para a implantação de ações de controle de inundações, melhoria ambiental e melhoria da capacidade de gestão municipal.

Segundo a diretora executiva do Projeto Viva Cidade, Ana Joana Willemann, a visita das técnicas foi importante para discutir as novas necessidades do município. "Itens que estavam no projeto anterior, como planos e diagnósticos, já estão em execução. Hoje o município tem necessidade de mais recursos para a implementação dos planos e projetos já elaborados", explica Ana Joana.

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