segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Garantia da marca e know how

Sandro Moretti é franqueado Boticário em Jaraguá do Sul. Foto: Daniel Luís Bachmann

As franquias estão chegando a Jaraguá do Sul. Marcas com reconhecimento nacional e internacional têm lojas montadas à disposição dos jaraguaenses. A segurança do nome e o conhecimento adquirido podem trazer tranqüilidade, mas muito trabalho também é preciso.

Por: Renato César Ribeiro

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento do setor de franquias chegou a R$ 55 bilhões em 2008, o número de redes chegou a 1.379 e o de unidades a 71.954 em todo o Brasil. Santa Catarina e especificamente Jaraguá do Sul não ficam de fora dessas contas. Na cidade, algumas das principais marcas desse segmento estão presentes como O Boticário, Morana e Subway.

Com matriz em São José dos Pinhais, no Paraná, O Boticário está em Jaraguá do Sul há 27 anos. Começou com Odila Bertolli Moretti e permanece na cidade com seu filho Sandro Alberto Moretti. “Foi O Boticário que instituiu o modelo de franquias no Brasil”, conta o atual franqueado, que viu a evolução desse ramo durante o período. No início, era só vender os produtos, depois é que se tornou a manutenção de lojas com a marca em si.

Ser um franqueado implica em obedecer a normas e procedimentos, com direitos e deveres. “O layout da loja é padrão a nível nacional, dependendo de fatores como tamanho e classe social do público alvo”, explica Sandro. Além disso, o sistema “alimenta” os empresários com treinamentos, padrões, know how, inclusive na área administrativa.

Para usar a marca O Boticário, Sandro conta que, no seu caso, tem que pagar de acordo com o faturamento. Isso lhe dá direito ao uso e também à propaganda que a matriz faz em rede nacional. Na região, quem faz os anúncios publicitários é a empresa matriz, mas quem arca com os custos é o franqueado.

“Quando queremos divulgar regionalmente, falamos o meio, o tamanho e o formato. Eles desenvolvem e tem que ser seguido 100% o padrão”, afirma Sandro. Para ser um franqueado, é feito um raio-x do empresário para análise se ele vai ser aprovado ou não. É necessário ter faculdade e até pós-graduação, além de passar por um teste da própria O Boticário.

“Até a exposição de produtos são eles que determinam. Há manuais que dizem o que pode ou não”, aponta. Os fornecedores também são todos pré-determinados. No caso de alguém querer abrir outra loja na mesma cidade, a preferência é pelo franqueado já instalado. Sandro tem quatro lojas: três em Jaraguá do Sul e uma em Guaramirim. Isso sem contar um carro que faz vendas por Corupá, Schroeder e Massaranduba.

Experiência anterior ajuda

Rosângela Schütz abriu a Morana de Jaraguá do Sul após 20 anos de experiência com o estabelecimento próprio Center Som. A franquia ajuda na organização, seleção, treinamento de funcionários e administrativo, entre outras coisas. Até mesmo uma previsão de retorno é dada. Segundo Rosângela, é vendido um pacote completo. “Isso foi bom, pois tivemos só 45 dias para inaugurar”, conta.

“Para mim, foi muito fácil abrir essa loja. Pois eu já tinha 20 anos de experiência e contei ainda com todo esse suporte. Tudo que eu levei para aprender nestes anos, eles já têm um pacote pronto”, analisa Rosângela.

A franquia é paga por royalties nas compras. O contato da franqueada com a matriz é realizado através de e-mails, inclusive novidades e pedidos. A cada dois meses, a loja de Jaraguá do Sul recebe a visita de um supervisor que analisa iluminação, exposição de mercadorias, limpeza, funcionário e outros itens.

Não há um controle rigoroso das peças a serem expostas. A franqueada deve dar prioridade às escolhidas pela central, mas também é livre para escolher algumas das que aparecem na vitrine. Detalhes como iluminação, parede e piso são trazidos de São Paulo de fornecedores pré-determinados.

Ela conta que chegou até a franquia da Morana por intermédio do Shopping Breithaupt onde a loja fica em Jaraguá do Sul. Rosângela buscou informações e conheceu as sedes de Joinville, Balneário Camboriú e Florianópolis, além da central em São Paulo.

Assim como as outras franquias, também é realizada uma avaliação para ver se o futuro franqueado é gabaritado e tem condições. Com a loja pronta, “os valores praticados tem que ser dentro do que eles determinam”, explica ela.

“Não posso decorar nem colocar móveis diferentes do estipulado. Eu considero essas limitações boas, pois trabalhamos dentro dos padrões”, afirma. Da mesma forma, os anúncios publicitários devem ser autorizados pela central. Alguns eventos são livres, por exemplo, a Morana patrocinou a mais recente Festa do Champagne.

Além de todo suporte à distância, a Morana faz uma convenção anual com seus franqueados em março com workshops, cursos, debates e um desfile com o garoto propaganda da temporada. Para Rosângela, ter franquia significa tranqüilidade, pois, entre outras coisas, ela não precisa se preocupar em saber quais peças farão parte das tendências, isso já vem definido.

Uma das características de franquias se repete com a Morana. Os clientes da loja em outras cidades são cativos e compram em Jaraguá do Sul contando com a qualidade já definida da marca. “Eles falam: ‘que bom que abriu aqui!’”, conta Rosângela.


Modelo Miami EUA

Os amigos André Hering e Rodrigo Ibanez estudavam administração juntos quando resolveram abrir uma loja. Após várias ponderações, optaram pela franquia Subway e a esposa de André, Juliane, entrou no negócio. Há seis meses, eles são franqueados da marca de Miami, nos Estados Unidos, em Jaraguá do Sul, e contam que tem tido sucesso em seu empreendimento. Para eles, o que conta bastante é todo o suporte e conhecimento que os norte-americanos repassam.

“Tudo já foi estudado para dar certo. Temos assessoria, planejamento, a publicidade muda mês a mês”, cita André. Juliane complementa que “já tem uma fórmula de sucesso, ela só é adaptada para outro lugar. Você abre o negócio e já tem uma diretriz”. Periodicamente, eles recebem uma visita surpresa de uma consultora que analisa a loja para conferir se tudo está dentro dos conformes.

Para André, manter o padrão é bom, pois o cliente já conhece: “Você pode comer o mesmo lanche em Dubai, nos Estados Unidos, em Joinville ou em Jaraguá do Sul”. A Subway tem um sistema de controle em que se sabe exatamente o quanto está saindo de cada ingrediente. Além disso, o franqueado recebe informações de como andam os negócios tanto na cidade quanto no País.

A técnica de corte dos pães entre outros detalhes técnicos estão ensinados em manuais. “É uma coisa que vai funcionando. A forma deles é comprovada que é a certa”, elogia André. Promoções pequenas locais específicas são permitidas, as nacionais são vinculadas através da matriz. Até mesmo a decoração da loja é realizada em Miami, nos Estados Unidos. “Nós mandamos a planta baixa para eles e recebemos como deve ficar”, pontua o franqueado.

“A Subway é uma força mundial. O preço com os fornecedores é mais baixo”, diz André. Juliane informa que a marca já passou o número de franquias do McDonald’s nos Estados Unidos, e em estados como Santa Catarina e Paraná. Em 2010, a Subway deve superar o concorrente em todo o mundo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Primeiro passo para o seu negócio

O Programa de Auto-Atendimento Negócio Certo do Sebrae de Santa Catarina é um projeto gratuito de auxílio a quem tem vontade de abrir o seu negócio. Histórias de sucesso receberam esse importante ajuda e alguns repensaram suas diretrizes com esse apoio.

Por: Renato César Ribeiro

Aquele profissional que entende bem de suas funções e tem vontade de montar a sua própria empresa tem uma ferramenta útil a seu dispor de forma gratuita. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae-SC) criou o Programa de Auto-Atendimento Negócio Certo para os empresários potenciais que têm dificuldades com as questões administrativas de um negócio. Desta forma, todas as circunstâncias são analisadas para um melhor aproveitamento desse potencial.

De acordo com Marco Aurélio Murara, analista técnico do Sebrae em Jaraguá do Sul, “o Negócio Certo é a nossa principal ferramenta para atendimento de candidatos a empresário”. O programa pode ser utilizado de três formas (internet, CD-Rom e impresso) e serve para botar no papel de forma organizada as informações necessárias para abrir uma empresa. Para Murara, “esse é o primeiro passo para quem quer planejar o seu negócio”.

O Negócio Certo responde perguntas como “Quanto vou cobrar?”, “Será que estou tendo lucro pelo preço que vendo?” e “Quanto tempo demora a retornar o investimento?”. Segundo Murara, 50% do sucesso estão no conhecimento técnico e 50% no administrativo. Em 2008, mais de 77 mil pessoas utilizaram esse software e muitas delas não abriram o negócio porque perceberam que não era viável. Confira agora alguns exemplos de sucesso em Jaraguá do Sul.

foto: Renato César Ribeiro

Jaraguá Business Center

Douglas de Andrade utilizou o Negócio Certo antes de abrir o seu empreendimento, o Jaraguá Business Center. “No começo, eu tinha as idéias na cabeça, mas faltava aquele a mais. Peguei todo aquele conhecimento no site, de graça”, afirma. Ele seguiu todos os passos indicados pelo software e montou seu plano de negócios. Para complementar, Douglas foi a palestras do Sebrae e reuniões com os consultores disponibilizados.

“Eu sou novo nessa parte. O Negócio Certo facilitou muito a minha vida em relação ao que seria se fizesse tudo sozinho pagando profissionais”, avalia. O software apresenta uma previsão de quanto deve render por mês. No caso de Douglas, essa conta não fechou porque o negócio dele é novo, ainda não existia a base de dados. “Mesmo assim, ele não te dá 100%, mas fornece um gabarito bom para conhecer os procedimentos certos”, opina.

Jaraguá do Sul é a terceira cidade de Santa Catarina a ter um negócio como o Jaraguá Business Center. As outras são Florianópolis e Joinville. Esse modelo será implantado em Criciúma e Balneário Camboriu nos próximos meses. Douglas oferece quatro tipos de serviços: endereço fiscal, auditório, salas rotativas e salas integrais.

foto: Renato César Ribeiro

Bebê & Cia

A advogada Andréia Tarnowski, da Bebê & Cia, percebeu a necessidade que Jaraguá do Sul tinha em relação a produtos para bebê quando ficou grávida. Ela e seu marido, o jornalista Anderson, já pensavam em abrir um negócio próprio. Como não tinha formação em administração, Andréia procurou o Sebrae que apresentou o Negócio Certo para ela. “Comecei por ali, pois não sabia nada de administração. O software dá uma boa noção, um bom direcionamento, é bem simples e auto-explicativo”, analisa.

Após o Negócio Certo, que funciona como um mini-curso, Andréia se aprofundou no assunto fazendo o Empretec. “Eu achava que esse papo de ‘capital de giro’ era bobagem, mas daí, aprendi que não”, conta. Com quatro meses na loja, atualmente, ela cuida da Bebê & Cia durante o dia e coordena o curso de Direito da Fameg à noite.

Uma das lições aprendidas com o Sebrae é que, no início, o novo negócio não pode ser a única fonte de renda do empreendedor. O indicado é ficar, pelo menos, um ano com duas atividades até o retorno começar a aparecer. Por providência, Andréia pretende esperar dois anos até depender somente da Bebê & Cia.

foto: Daniel L. Bachmann

Adega Airoso Menezes

Tiago Airoso Menezes queria abrir a sua Adega e não tinha a mínima ideia de como poderia fazer. Ele já administrava o negócio de sua mãe e possuía amigos empresários. Isso o ajudou. Além disso, ele conversou com seu amigo de longa data Marco Murara, do Sebrae, que o indicou o software Negócio Certo. Depois, ele complementou seus conhecimentos com o Empretec.

“O Negócio Certo dá uma base legal, dá parâmetros. É legal, bem interessante e inteligente. É uma mão na roda, uma grande ajuda”, elogia Tiago, que além da Adega Airoso Menezes atua com a Enoteca Decanter. O empresário contou também com a experiência que seus amigos já tinham adquirido. “Eu fiz uma mistura grande”, revela.

Tiago analisa que o Negócio Certo é ideal para quem não tem nenhum tipo de contato com administração. “Para quem não tem base nenhuma, o software vai ajudar pra caramba”, aponta. Ele utilizou o software há três anos e a Adega Airoso Menezes está em funcionamento há dois. Um ano antes de abrir, o empresário fez cursos de vinho e do Sebrae.

Bless Cosmetics

Fernando Cavalcanti, da Bless Cosmetics, de Jaraguá do Sul, já havia feito o curso on-line “Iniciando um pequeno grande negócio”, do próprio Sebrae a alguns anos. O Negócio Certo se mostrou um programa mais atualizado e completo. “O que mais aproveitei deste programa foram as análises financeiras que indicavam a viabilidade do negócio e as dicas para a gestão do negócio e para relacionamento com o mercado”, afirma.

Mas, ele não deu muita atenção às dicas do programa em relação ao ponto de venda e resolveu apostar em um local próximo à uma fábrica onde trabalham 3 mil mulheres. “A idéia parecia perfeita e tivemos a mesma percepção compartilhada por diversas pessoas que nos falavam a mesma coisa. Porém, a realidade acabou sendo diferente das previsões. Se tivéssemos seguido à risca as sugestões do programa em relação à escolha do ponto, provavelmente teríamos atingido um resultado muito melhor no mesmo período de tempo”, analisa.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Educação infantil através do iPhone e do iPod Touch


Empresa catarinense Nexia desenvolve jogos infantis para a marca Zig Zig Zaa, da Malwee. Além das atividades educativas, o software disponibiliza informações importantes para os pais.

Por: Renato César Ribeiro

Com o advento das novas tecnologias, a marca infantil Zig Zig Zaa, da Malwee, de Jaraguá do Sul, resolveu aproveitar as possibilidades dessa interação. Através de uma parceria com a Nexia Mobile Solutions, que produziu os aplicativos para iPhone e iPod Touch, pais e filhos ganham mais um canal de interação com jogos educativos para as crianças e dicas para os adultos.

O aplicativo, que já está disponível para download na loja virtual da Apple, a App Store, é o primeiro game feito no Brasil para a plataforma. O download pode ser feito também através do site www.zigzigzaa.com.br. Os jogos são divididos por faixa etária, respeitam as diferentes fases de desenvolvimento dos pequenos e têm níveis de dificuldade: fácil, médio e difícil.

“Sombras” é a atividade para quem tem de 1 a 3 anos, apresenta bichinhos, estrela do mar, sol, lua e até um brócolis com rostinho feliz para encaixar nas respectivas sombras. O vegetal visa estimular a alimentação saudável nas crianças. Para quem tem de 4 a 6 anos, o jogo desenvolvido é o “Memória”. Conforme vai se passando de fase, o número de cartas aumenta.

“Para decidir os temas dos jogos fizemos visitas a lojas de brinquedos, sites de jogos infantis e tivemos uma série de conversas com a equipe responsável pela marca Zig Zig Zaa”, explica o sócio da Nexia, Paulo Rodacki, Doutor em Computação Gráfica. A avaliação para a faixa etária foi feita com auxílio da equipe pedagógica que coordena o trabalho de criação da Zig Zig Zaa. Foram ponderadas questões relativas aos elementos gráficos dos jogos, cores, áudio, interação com o usuário e outros.

A área destinada aos adultos apresenta informações, divididas em recém-nascidos, 1 a 3 anos e 4 a 6 anos. As ilustrações são criações exclusivas do paulista Maurício Pierro para o projeto, que levou cerca de quatro meses para ser desenvolvido.

De acordo com Jonas Henrique Jacobi, coordenador de marketing da Malwee, os jogos educativos auxiliam o aprendizado dos pequenos, desenvolvem o raciocínio lógico, a memória, a percepção visual, a coordenação motora e o desenvolvimento das habilidades e potencialidades das crianças.

Para Rodacki, foi um grande desafio criar o software, pois eles queriam que as crianças realmente sentissem vontade de brincar com o jogo. “Teríamos que aproveitar bem os recursos do iPhone para atingir esse objetivo”, afirma.

“O fato de termos sido pioneiros significa que adquirimos experiência e conseguimos resolver os problemas do projeto baseados na nossa própria competência técnica e na documentação fornecida pela Apple. Porém o pioneirismo também nos traz a responsabilidade de buscar perfeição e excelência nos nossos produtos, o que nunca é uma tarefa fácil”, aponta o Doutor em Computação Gráfica.

Até o momento, a Nexia tem conseguido o objetivo: o aplicativo da Zig Zig Zaa já foi instalado em mais de 20.000 iPhones e até agora nenhum "bug" foi reportado. Segundo Jonas, a Zig Zig Zaa acredita que tecnologia também pode ser uma ferramenta para favorecer a infância. Por isso se transformou na primeira marca de roupas brasileira a levar um conteúdo especial para o iPhone.

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“A partir da tecnologia, as crianças são estimuladas a realizarem tarefas educativas de uma maneira divertida, o que reforça o conceito da marca através de uma ação diferenciada”, ressalta o publicitário e designer D.J. Castro, sócio da Nexia.

O que chamou a atenção da equipe de desenvolvedores da Nexia é que o iPhone possui algumas características tanto para o usuário quanto para o desenvolvedor, que ainda levarão muitos anos para estarem presentes em dispositivos móveis de outros fabricantes. Para instalar as aplicações nos iPhones ou iPods Touch, publicá-las e vendê-las, é necessário pagar uma licença anual ao fabricante, ensina Rodacki.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Saiba sobre Big Apple Disco Club Band, Lucas & Eu e Ajap

Big Apple Disco Club Band: O melhor da disco

foto: Divulgação

A Big Apple Disco Club Band apresenta o melhor da disco com ênfase no anos 1970 e 1980. O grupo conta com André Regazzo, guitarra; Bruna Seabra, backing vocal; Dimitri Heler, bateria e voz; Fábio Mandryk, trombone; Jefferson Baum, trompete; Marcelo Chivas, baixo e voz; Naiana Cé, backing vocal; e Tania Liah, voz.

A banda traz o glamour, brilho e irreverência das décadas de 1970 e 1980 retratados em um show dançante. O nome Big Apple Disco Club Band é uma homenagem a uma antiga danceteria que existiu em Curitiba (PR) e também um tributo à banda Chic, que usava o título The Big Apple Band.

As influências da Big Apple Disco Club Band rondam grandes nomes como Earth, Wind & Fire, Kool & The Gang e KC & The Sunshine Band. Desde o início das atividades, em 2000, o grupo já se apresentou em cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Alguns dos sucessos no set list são “Billie Jean”, de Michael Jackson; “Dancing Queen”, do Abba; “Don’t Let Me Be Misunderstood”, de Santa Esmeralda; “Holiday”, de Madonna; “I Will Survive”, de Gloria Gaynor; “Staying Alive”, dos Bee Gees; “Y.M.C.A.”, do Village People; além de nacionais como “Sossego”, de Tim Maia; e “Joga Fora no Lixo”, de Sandra de Sá.

“Nós prometemos apresentar um show inesquecível, levando para o palco da Feijoada do Moa todo glamour, brilho e irreverência da década de 70. Inspirada nas melhores bandas Disco, a Big Apple proporciona uma viagem musical de volta às melhores pistas de dança de todos os tempos”, garante o baixista Marcelo Chivas.


Lucas & Eu: A nova sensação do sertanejo universitário

foto: Daniel Luís Bachmann

Os primos Lucas Eduardo Juckes e Roger Junckes têm 16 anos e cantam juntos desde pequenos. Lucas toca violão, viola, acordeom de 80 baixos, harmônica e faz a segunda voz. Roger, o “Eu” da dupla, faz primeira voz e toca um violão 12 cordas. Eles formam a nova sensação do sertanejo universitário da região de Jaraguá do Sul: Lucas & Eu.

Fãs das principais duplas das paradas de sucesso, Lucas & Eu apresentam canções de Fernando & Sorocaba, João Bosco & Vinícius, Edson & Hudson e demais famosos. “Nós fazemos o sertanejo universitário em uma roupagem diferenciada”, comenta Eu. Isso sem contar os mais antigos como Tonico & Tinoco e Chitãozinho & Xororó.

A jovem dupla pretende divulgar também as canções próprias, como “Minha Vida Bandida”. O nome “Lucas & Eu” foi idéia do primo Adrianinho Juckes, para se diferenciar de tantos artistas que tem surgido. Para a Feijoada do Moa, Lucas promete um show “bem bacana”, enquanto que Eu declara que “será um evento de alto nível”.


Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos (Ajap): Arte na Feijoada

foto: Durval "Zinho" Vasel

A Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos (Ajap) apresenta uma exposição com fotografias, pinturas e esculturas de oito artistas: Cristina Pretti, Valdete Hinnig, Angélica Fagundes, Marlene Mann, Jecy Lopes, Jonas dos Santos, Chilenus e Rosemarie Borgmann. Voltada a incrementar a prática de exposições e divulgação das artes plásticas, a instituição foi fundada em 1990, tem cerca de 30 associados e realiza em torno de nove eventos anuais.

Cristina Pretti, presidente da Ajap, conta que algumas das obras, todas contemporâneas com algumas propostas mais ousadas, expostas na Feijoada do Moa são inéditas, outras não. Ela mesma e Valdete Hinnig, vice-presidente da associação, tiveram seus trabalhos incluídos na Exposição Pretexto Contemporâneo no Serviço Social do Comércio (Sesc).

Através da Ajap, o artista consegue realizar intercâmbio de atividades, oportunidades de expor o trabalho, participar de eventos sociais e culturais, como a Feijoada do Moa, e a obtenção de informação de atividades, ideias, cursos e oficinas. Para quem for visitar a exposição, Cristina Pretti aponta que pode esperar um olhar diferenciado para a proposta dos artistas mais atuantes das artes visuais de Jaraguá do Sul.