Por: Felipe Silveira
O maior volume de casos de conjuntivite neste início de ano, em Joinville, não chega a causar preocupação aos médicos. “É normal o aumento do número de casos em algumas épocas”, explica o oftamologista Carlo Wille, coordenador do Centro de Diagnóstico da Visão (CDV) do Hospital Dona Helena. Segundo ele, no período de calor, as pessoas têm mais contato umas com as outras, o que facilita a transmissão.
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular – membrana que reveste a parte branca do olho. Pode ser comparada a uma “gripe dos olhos”. A forma de transmissão é parecida com a da gripe, assim como o tratamento. Irritação, secreção e olho vermelho são os principais sintomas. O processo leva entre uma e duas semanas. A principal forma de contágio é o contato direto, mas o vírus também é transmitido pelo ar. Porém, é preciso estar muito próximo para pegar o vírus dessa forma.
“O tratamento é feito com remédios para aliviar os sintomas, como a dor e a sensação de areia nos olhos. O próprio organismo elimina o vírus”, afirma Wille. No entanto, se não for bem tratada, pode haver complicações, como a ceratite, a qual forma manchas na córnea que embaçam a visão.
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