terça-feira, 17 de março de 2009

Carlito e empresários discutem transporte turístico no município

O transporte de turistas no município foi pauta da reunião desta segunda-feira (16) entre o prefeito de Joinville, Carlito Merss, e empresários do segmento turístico, na Prefeitura. Eles solicitaram mudanças na legislação municipal (Lei nº 3.575/97) para permitir que empresas de Joinville façam traslados, transporte de turistas para eventos e, futuramente, passeios locais. A legislação atual não contempla a categoria de transporte turístico.

"Não podemos pegar um grupo de visitantes no aeroporto e levá-lo até o hotel ou a um evento", exemplifica o diretor da agência de turismo Nobel, João Batista Júnior, destacando que este tipo de serviço é feito na clandestinidade. "Só as vans escolares, em época de férias dos estudantes, estão autorizadas", ressaltou.

O empresário destacou a necessidade da mudança na legislação para incrementar o turismo. O sócio-administrativo do Jetbus Transportes Marítimos, Fernão de Oliveira, também segue o mesmo posicionamento e alerta que o município perde a chance de valorizar seus pontos turísticos. "Muitos passageiros que desembarcam pelo Jetbus acabam conhecendo apenas o Museu de Imigração e a Catedral pela falta de um serviço como City Tour", frisou. O prefeito apóia a iniciativa. "Queremos avançar na legislação e profissionalizar cada vez mais a área de turismo em Joinville", destacou.

Também participou do encontro a presidente da Promotur, Maria Ivonete Peixer, ressaltando que a atualização solicitada deve seguir a Lei Geral do Turismo. O documento aprovado no ano passado define as atividades de agências de turismo e de transportadoras turísticas. "O município vai se valer de uma lei federal, e cada agência interessada em fazer transporte turístico terá de se adequar junto à Embratur", explicou Maria Ivonete.

A referida mudança na legislação pode ser feita por meio de projeto de lei, que está sendo defendido pelo vereador James Schroeder, também presente à reunião. "O serviço é necessário, tanto que existe na clandestinidade. Com o projeto de lei, o objetivo é regulamentar a atividade", ressaltou o vereador.

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