Atitude e tecnologia promovem a economia em edifícios
Em princípio, qualquer edifício pode implantar um programa de Uso Racional da Água. Algumas medidas educativas, que alterem velhos hábitos, já bastam para reduzir o valor da conta de água no final de cada mês, explica o engenheiro Carlos Lemos Costa, diretor da H2C, empresa especializada em Uso Racional da Água: "Em edifícios comerciais, o grande vilão do consumo é a bacia sanitária, que responde por 50% a 80% do consumo.
Assim, é possível cortar 40% dos gastos, com a simples regulagem da válvula de descarga ou a troca das bacias sanitárias por outras de menor consumo", avalia o engenheiro. Um exemplo: na central de operações do Unibanco, em Osasco - SP, o trabalho da H2C conseguiu reduzir o consumo de 10.400 para 7.060 metros cúbicos mensais, o que significa uma economia de 3.340 metros cúbicos de água por mês. Em valores, investiu-se R$ 70 mil na consultoria, troca de bacias, mictórios e válvulas, e regulagens, mas se conseguiu uma economia mensal de R$ 50 mil. Desta forma, em menos de dois meses o investimento já havia retornado.
Em edifícios residenciais, a economia é um pouco menor, mas mesmo assim é compensadora. Nos apartamentos, o grande vilão do consumo é o chuveiro, adverte Carlos Lemos: "Dependendo da pressão da água, especialmente nos primeiros pavimentos, é recomendável colocar um pequeno (e barato) redutor de fluxo, que garantirá um banho confortável com menor desperdício de água. Hoje o mercado brasileiro já tem torneiras, chuveiros e outros equipamentos que propiciam uma economia de até 35% nos edifícios residenciais.
Como saber se um edifício tem potencial para economizar água?
Considerando o nível tecnológico atual, um edifício comercial deve ter um consumo de no máximo 30 litros/pessoa/dia; um prédio residencial não pode passar de 180 litros/pessoa/dia, avalia Lemos: "Basta verificar na conta de água o consumo médio do prédio nos últimos seis meses, dividir pelo número de usuários do prédio e dividir novamente pelos dias úteis do mês. Se o resultado estiver acima de 30 litros, é possível economizar".
Outra forma de verificar o potencial de economia é acessar o site da H2C (www.h2c.com.br) e clicar no link "Calcule seu potencial de economia". Basta preencher os dados e aguardar o cálculo.
Dicas
O site traz também dicas economizadoras. É importante destacar que, em São Paulo, por exemplo, uma pessoa consome em escritórios em média, 60 litros de água por dia. Caso adote medidas de economia, o consumo pode cair a 40 litros por dia. Multiplicando os 20 litros poupados pelos 7 milhões de trabalhadores que atuam em escritórios na Grande São Paulo, chegaremos a uma quantidade de água suficiente para abastecer diariamente mais de 3,5 milhões de pessoas, contabiliza o engenheiro Carlos Costa.
Por isso, a H2C entende que, além de ganhos econômico-financeiros, as empresas, as pessoas e a sociedade como um todo obtêm essenciais lucros ambientais, com a diminuição da necessidade de implantação de novos reservatórios, que acaba desmatando florestas nativas, além de preservar a água, um bem cada vez mais escasso e de elevado custo.
Você sabia que...
Há dois mil anos, a população mundial correspondia a 3% da população atual, enquanto a disponibilidade de água permanece a mesma;
A partir de 1950, o consumo de água triplicou, em todo o mundo;
O consumo médio de água, por habitante, foi ampliado em cerca de 50%;
Para cada 1.000 litros de água utilizada pelo homem resultam 10.000 litros de água poluída (ONU, 1993);
No Brasil, mais de 86% dos esgotos domésticos e cerca de 70% dos efluentes industriais não-tratados são lançados nos corpos d'água;
O homem pode passar até 28 dias sem comer, mas apenas três dias sem água (Fonte: Universidade da Água);
Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto é, 1.380 litros por mês; ou seja, mais de um metro cúbico por mês - o que significa uma conta mais alta.
Um filete de mais ou menos 2 milímetros totaliza 4.140 litros num mês;
Um buraco de 2 milímetros no encanamento pode causar um desperdício de 3.200 litros por dia, isto é, mais de três caixas d'água.
Sobre H2C
A H2C, empresa sediada em São Paulo e fundada há mais de dez anos, tem como principal objetivo desenvolver programas de racionalização de consumo de água, vendendo, instalando e realizando manutenção em produtos, sejam metais ou louças sanitárias dos principais fabricantes do país.
Através do conhecimento dos consultores e da experiência dos seus técnicos, especialmente do engenheiro Carlos Lemos da Costa, diretor da empresa e que atua há mais de 30 anos nesse segmento, a H2C oferece a mais completa gama de soluções, permitindo resultados que surpreendem os seus clientes.
Os trabalhos de consultoria da empresa foram conduzidos sob uma lógica de buscar soluções globais e integradas, visando racionalizar o consumo de água e, ao mesmo tempo, oferecer melhores condições de higienização dos espaços sanitários. Com essa perspectiva, a H2C obteve redução de até 67% na conta de água e esgoto de prédios comerciais.
No portifólio da H2C consta a troca de mais de 1.200 bacias sanitárias. A empresa já executou projetos de grande porte, envolvendo importantes empresas de diversas áreas da economia brasileira, tais como:
Hospital Israelita Albert Einstein: uma das principais referências na área hospitalar do Brasil, desenvolveu programa exemplar de racionalização de uso da água, gerando uma economia de R$ 270 mil por ano na conta de água.
Hochtief (SP) - A construtora em sua sede substituiu bacias, mictórios e torneiras por similares de baixo consumo.
Sodexho (SP) - Empresa de catering na qual foi aplicado amplo programa de racionalização do consumo de água pela troca de bacias e torneiras manuais pelas automáticas;
Banco Real (SP) - Projeto específico de troca de bacias e regulagem de válvulas de descarga, válvulas de mictório e torneiras eletrônicas;
Prédio-sede do Morgan Stanley - Edifício CBS (SP) - O prédio inaugurado em 1997 possuía elevado consumo de água. Foram trocadas as torres de entradas das caixas acopladas por outras de menor consumo. Atualmente, esse trabalho encontra-se em sua segunda fase, visando melhorar a higienização dos sanitários.
BrasilInvest (SP) - Troca de bacias, torneiras e mictórios convencionais por produtos de consumo racionalizado
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