sexta-feira, 20 de julho de 2012
Festival de Dança de Joinville - Emocionando gerações por 30 anos ininterruptos
Uma extensa programação vai homenagear grupos e bailarinos que fizeram história junto com o Festival e marcaram esta trajetória de 30 anos do evento. Diversas ações foram planejadas para comemorar e deixar registrada esta data tão significativa para o Festival de Joinville, para a comunidade, para os amantes desta arte e, consequentemente, para a dança no Brasil.
A emoção, sem dúvida, vai tomar conta do Centreventos no dia 18 de julho, ao abrirem-se as cortinas do palco principal. Não será apenas mais uma edição do Festival de Dança de Joinville, mas seu aniversário de 30 anos. Até dia 28 de julho, os mais de seis mil participantes, turistas e a comunidade joinvilense, de diferentes gerações, vão poder assistir a uma extensa e diversificada programação.
Não só os palcos principais – Arena do Centreventos e Teatro Juarez Machado – estarão repletos de muita dança, técnica, colorido e alegria, mas também as ruas da cidade, com os Palcos Abertos, vão ficar mais dançantes. As atrações convidadas para a Noite de Abertura e Noite de Gala representam uma grande homenagem a todos os grupos e bailarinos que já passaram por este palco tão cobiçado, um palco que é um verdadeiro trampolim para a carreira e o sucesso nacional e internacional de muitos deles.
Presentes especiais
Para comemorar os 30 anos do maior Festival de Dança do mundo, o Instituto Festival de Dança preparou algumas ações, presentes especiais de aniversário. Uma retribuição ao carinho e prestígio dado ao evento pelos participantes e público em geral, especialmente a comunidade joinvilense, que acolhe e apoia o Festival durante todos esses anos.
Clube Sócio Mais
Umas das grandes ações que marcam os 30 anos do evento e que vêm para ficar é a criação do Clube de Benefícios Sócio Mais. Agora, mais que um apaixonado por dança, é possível ser um sócio do maior Festival de Dança do mundo e viver essa paixão com muito mais exclusividade.
Para participar, basta fazer a adesão pelo site www.festivaldedanca.com.br, no link Sócio. Lá encontram-se todas as informações, bem como o Estatuto do Instituto Festival de Dança de Joinville. A participação no Conselho de Associados do Instituto é, talvez, o principal benefício do Sócio Mais, efetivando a participação das pessoas que se interessam por dança e pelo desenvolvimento do Festival de Joinville. Mas o associado tem outras vantagens ao entrar no clube: compra antecipada de ingressos, carteirinha personalizada, camiseta exclusiva, livro ou DVD comemorativo aos 30 anos, DVD com os melhores momentos de 2012 e crachá do evento diferenciado.
Relógio da contagem regressiva
Ele vai marcar a ansiedade e expectativa da chegada do Festival de Dança de Joinville. Diariamente, quem passar pela rua Ministro Calógeras, na altura do Supermercado Angeloni, vai poder conferir quantos dias faltam para 18 de julho, data da abertura da 30ª edição do Festival de Joinville.
Lançado no Dia Mundial da Dança, 29 de abril, o relógio vai ficar como um presente para a cidade, porque depois do evento ele será um marcador de horário e temperatura, tornando-se ainda um ponto atrativo para turistas que quiserem registrar seu momento na cidade da dança junto a um totem do Festival.
Livro 30 anos de Festival
O jornalista e escritor Joel Gehlen contará, em um livro, a caminhada do Festival de Dança de Joinville nesses 30 anos. A obra, que será lançada durante o evento, será um marco desta comemoração e deixará para os anais da história toda a importância que o Festival tem para a cidade e para a dança brasileira. O Maior Festival de Dança do Mundo será uma homenagem a todos que já passaram por este palco e que ficarão eternizados nas páginas do mais novo livro do evento.
A ideia é demonstrar que o Festival é o principal responsável pela qualificação da dança do Brasil. Ao longo de três décadas, ele atinge todos os lugares do País e por isso formou não só uma geração de estrelas da dança, mas também uma geração de trabalhadores, amantes e praticantes da dança.
O restante do País se prepara o ano inteiro e esse processo de formar conjuntos, de se organizar para estar em Joinville será evidenciado no livro. "Vamos juntar diferentes histórias desenvolvidas a partir do Festival e para o Festival. O joinvilense vai ter uma grande surpresa", destaca o autor Joel Gehlen.
Ou seja, o livro vai retratar como o Festival de Dança de Joinville é importante na questão de formação da dança no Brasil.
Festival em documentário
A emoção sempre foi o combustível do Festival de Joinville durante estes 30 anos. E ela será a protagonista de um documentário sobre a trajetória do evento. O filme – Dança e Emoção – produzido pelo cineasta Roger Robleño, também será lançado durante esta 30ª edição, em julho, e promete ser um registro diferenciado. A obra traz depoimentos de diversas pessoas que se envolveram com o Festival de alguma forma, seja no palco, nos bastidores ou na plateia.
O documentário vai mostrar nesses 30 anos de história o que é o evento hoje. Ou seja, mesmo com as dificuldades que enfrentou no passado, como se tornou um Festival firme, consolidado e consagrado. Nada mais é do que a maturidade que o evento adquiriu ao longo dessas três décadas, destacando os mecanismos que fazem acontecer o maior Festival de Dança do mundo.
Calçada da Fama
As estrelas da dança que passaram pelo palco do Festival de Joinville serão eternizadas na Calçada da Fama. Um espaço destinado aos bailarinos premiados ao longo desses 30 anos e que ajudaram a elevar o Festival de Joinville ao patamar de referência e qualidade que ele se tornou. A Calçada da Fama será inaugurada com 150 homenageados durante esta edição do Festival e ficará também como um presente para a cidade na rampa lateral do Centreventos Cau Hansen.
Noite de Abertura: uma homenagem às conquistas da dança brasileira
Ana Botafogo e Escola Bolshoi com Cecília Kerche abrem o 30º Festival de Joinville
A Noite de Abertura do 30º Festival de Dança de Joinville vai homenagear a dança brasileira. Duas divas nacionais, Ana Botafogo e Cecília Kerche, estarão no palco do Centreventos nesta noite que abre a comemoração destes 30 anos. Na primeira parte, Ana vai fazer uma homenagem à bailarina Isadora Duncan. Isadora foi a precursora do balé moderno, possuía uma atitude transgressora e espírito livre que se tornaria um símbolo para o feminismo. Na segunda parte da noite, Cecília vai se juntar ao brilhantismo da Escola do Teatro Bolshoi na estreia de um clássico do balé de repertório: "Raymonda".
Cerca de 85 alunos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil encenam o III ato de "Raymonda". Esse momento retrata uma grande festa, que acontece no parque do castelo de Jean de Brienne, e celebra o casamento de Jean e a protagonista Raymonda, interpretada por Cecília Kerche, abençoados pelo rei Andrei II. A comemoração termina com um baile húngaro em homenagem ao rei.
No palco, o público vai prestigiar dança a caráter, demi-caráter e o mais puro clássico.
Curiosidades da estreia de Raymonda
Os figurinos do III ato de "Raymonda" serão confeccionados no ateliê da Escola Bolshoi, pela estilista russa Tatiana Artamonova. A estilista promete ser fiel aos trajes bem decorados, com tecidos diferentes, desde o clássico tutu aos vestidos de corte, como no próprio Teatro Bolshoi. "Raymonda" é um balé majestoso, e para compor esse cenário a Escola Bolshoi, trabalha junto com o cenógrafo uruguaio de renome internacional, Carlos Kur.
Noite de Gala: destaque para grupos que fizeram história no Festival
Coreógrafo Ricardo Scheir faz montagem especial para esta noite com 15 grupos
As diversas gerações de bailarinos que já passaram pelos palcos do maior Festival de Dança do mundo estarão, sem dúvida, representados pela união de 15 grupos na Noite de Gala. Sob o comando do diretor artístico Ricardo Scheir, também premiado várias vezes em Joinville, estes bailarinos se juntam para formar um espetáculo inédito, uma viagem por estes 30 anos, pautada pela emoção. Desde a dança primitiva, passando pelas crianças do Meia Ponta, o início da profissionalizaçao da dança, os clássicos do balé e o balé moderno e suas projeções. Uma rica mistura do que há de mais marcante na historia da dança e do Festival de Joinville.
Conheça, em seguida, quem são os grupos e companhias que formarão o espetáculo da Noite de Gala:
Balé da Cidade de Santos
O Balé da Cidade de Santos foi criado pela diretora e coreógrafa Renata Pacheco. Formado por 17 bailarinas da Escola de Bailado Municipal, da Secretaria Municipal de Cultura de Santos, sua estreia oficial foi em maio de 2004, no Teatro Municipal Brás Cubas, com o espetáculo Le Jardin Enchentée (O Jardim Encantado). Até 2004, a Cia Balé da Cidade de Santos era chamada de Corpo de Baile oficial - da Escola de Bailado Municipal de Santos, a partir de 2004, com a profissionalização, passou a chamar Balé da Cidade de Santos. Atualmente, o grupo está em cartaz com "Malandragem", utilizando canções de Noel Rosa e Adoniran Barbosa.
Durante esses anos, o Balé recebeu diversas premiações. No Festival de Joinville desde 1998, há 13 anos, recebeu mais de 20 premiações. Conquistou, em abril de 2006, o primeiro lugar no Youth America Gran Prix, em Nova York, com uma das coreografias do espetáculo Ball Masquê.
Balé Juvenil e Balé Jovem do Centro Cultural Gustav Ritter
O Centro Cultural Gustav Ritter é uma instituição pública do governo, mantida pela Secretaria de Cultura do Estado de Goiás, que oferece os cursos de dança, música, e teatro. A escola atende um grande número de crianças carentes, que não teriam outra oportunidade de estudar em uma escola de artes, com cursos em áreas tão diversas.
O Balé Juvenil e o Balé Jovem do Centro Cultural Gustav Ritter, foram criados em 1996 pela professora Simone Malta, na cidade de Goiânia, com o intuito de representar o estado de Goiás. Inicialmente, o grupo era composto por 15 bailarinos, e atualmente conta com 30.
A escola participa também de vários festivais de dança dentre eles: Prêmio Roseta Mauri na Espanha, Danza America na Argentina e Youth America Grand Prix, em Nova York. Neste ano, o bailarino Adhonay Soares da Silva ganhou, no YAGP, medalha de ouro na categoria júnior e quatro indicações de bolsas. O Centro Cultural Gustav Ritter participa do Festival de Dança de Joinville desde 2001.
Cia de Dança Vera Passos
A Cia de Dança Vera Passos, de Fortaleza (CE), é composta por 21 bailarinos e há vinte e três anos realiza um trabalho de excelência artística. Com uma intensa e marcante atuação na dança cênica local, nacional e internacional, a companhia conquistou importantes prêmios em conceituados Festivais de Dança. No Festival de Joinville, participa há 23 anos. Entre suas conquistas estão: 14 premiações no Festival Internacional "I Love Dance" (EUA) e 36 premiações no Festival de Dança de Joinville, sendo os mais recentes conquistados em 2011: 1º Lugar na Categoria Sapateado Sênior, 2º Lugar na Categoria Jazz Sênior e 3º Lugar na Categoria Sapateado Avançado.
Em 2008 e 2011, a Cia de Dança Vera Passos foi indicada à Melhor Grupo do Festival de Joinville e, em 2009, a Academia recebe seu devido reconhecimento sendo citada no discurso do Governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, durante a cerimônia de abertura, por pertencer ao rol dos sete grupos mais premiados na história do Festival.
Companhia de Dança Millenium
Há 10 anos, a Companhia de Dança Millennium participa do Festival de Dança de Joinville.
A companhia foi fundada em 1997, em Itajaí (SC), tendo como idealizador e fundador o dançarino, professor e coreógrafo Thurbo Braga. O grupo é composto por 27 dançarinos, um coreógrafo e um coordenador.
Millenium participa do Festival de Joinville há 10 anos. Das 41 participações em competições, sendo elas de nível nacional e internacional, conquistou 37 primeiros lugares.
Cristina Cará Cia de Dança
A companhia foi criada em 1984, em São José dos Campos, e conta atualmente com 15 bailarinos. O grupo participa do Festival de Joinville há 22 anos, tendo acumulado 34 premiações. Entre elas, a indicação de melhor grupo do festival e, em 2005, a coreógrafa Cristina Cará recebeu o prêmio de melhor coreógrafa do Festival de Dança de Joinville. A companhia foi premiada em três edições consecutivas (2006, 2007 e 2008) no YAGP – Youth American Grand Prix –, em Nova York, tendo em 2006 ficado em segundo lugar.
Dança de Rua do Brasil *
Companhia profissional convidada – não compete mais no Festival de Joinville
O Grupo Dança de Rua do Brasil, de Santos (SP), é o primeiro grupo profissional sul-americano do gênero, sendo o veículo de divulgação do Projeto Nacional Dança de Rua, com núcleo na Secretaria de Cultura de Santos, através da Prefeitura Municipal. Surgiu em 1991, com a finalidade de elevar e divulgar a Dança de Rua no país, tornando-a um estilo de dança digno e respeitado.
O Grupo Oficial possui um repertório de coreografias premiadas, com dezenas de títulos conquistados, dentre eles 27 primeiros lugares consecutivos em competições. Aclamado pela crítica especializada: "Prêmio ABF" como o "Melhor Grupo de Show da América Latina".
De 1991 até 1994 o grupo era misto, mas a partir de 1995 sua formação ficou conhecida e notória somente com homens. Umas das participações mais marcantes do Dança de Rua do Brasil no Festival de Joinville foi em 1998, com a coreografia "Homens de Preto".
D-Efeitos
A história do D-Efeitos teve início quando Andre Bidu, dançarino viciado em música e pesquisador desde 2003, conheceu o gênero musical Glitch. A ideia começou a ser moldada em 2008 e de lá para cá, o D-Efeitos acumula diversas premiações, entre elas, o tricampeonato no Festival de Dança de Joinville, considerado pelo Guinness Book o maior do mundo. Faz parte da essência D-Efeitos juntar a qualquer apresentação elementos da Glitch Art – cores vibrantes e sensação futurista, meio nerd e não-cool. Na década de 90, o termo surgiu para categorizar a exploração dos erros como ferramenta de expressão artística e assim se consolidou, como um padrão estético da era digital.
Escola de Dança Petite Danse
Há 23 anos, a Escola vem desenvolvendo trabalhos artísticos e culturais através da dança. A Cia Petite Danse obteve diversos prêmios. Como expoente, o prêmio de "Medalha de Ouro" no Grand Prix de Lausanne, na Suíça, e "Melhor Bailarina" no Grand Prix de Nova York, nos EUA, ambos com a bailarina Mayara Magri, que também já ganhou como melhor bailarina no Festival de Dança de Joinville.
Atualmente, muitos ex-alunos atuam profissionalmente em importantes Cias de Dança pelo mundo, como: San Francisco Ballet – Califórnia, EUA, Cia de Bailados de Lisboa, Portugal, Royal New Zealand Ballet – Nova Zelândia, Cia do Royal Ballet - Londres, Inglaterra, Cia do Houston Ballet – EUA, John Cranko School – Stuttgart, Alemanha e Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Desde 2004, participa do Festival de Dança de Joinville, tendo como principais destaques as premiações de Melhor Grupo, em 2011, e Melhor Bailarina para Mayara Magri, em 2010.
Especial Academia de Ballet
Instituição com 40 anos de tradição no ensino da dança no Brasil, fundada por Aracy de Almeida: primeira Bailarina do Theatro Municipal de São Paulo e professora principal dessa instituição por mais de 30 anos. Atualmente, o grupo está sob a direção artística de Guivalde de Almeida. O grupo é um dos membros mais antigos da Royal Academy of Dance, sediada em Londres, e tem em seu currículo o maior índice de aprovações nos exames desse método no Brasil.
Em 1985, foi criado o Grupo Especial e posteriormente o Especial Grupo de Danças Clássicas de São Paulo, formado por alunos estudantes, campeões em muitos festivais. Em 2002 foi considerada a "Melhor Escola de Dança do Brasil". Representando o Brasil, a escola trouxe para o país importantes prêmios internacionais. No Festival de Joinville, a Especial Academia de Ballet já dança há 24 anos.
Grupo de Dança da Academia Corpo Livre
Foi fundado em 1994, na cidade de Joinville e conta com 127 bailarinos, sendo 75 integrantes nos grupos oficiais e o restante em grupos diversos. Participa do Festival de Dança de Joinville desde o ano de 1999. O grupo tem a coordenação da coreógrafa e proprietária da Academia Corpo Livre Liliana Vieira Kohn. Durante seus 18 anos de atividade, o Grupo de Dança da Academia Corpo Livre acumula diversas participações em vários festivais, com muitas premiações em seu currículo.
Grupo Folclórico Ítalo Brasileiro Nova Veneza
O grupo foi fundado em 21 de fevereiro de 1991, em comemoração ao centenário de Nova Veneza, com a finalidade de divulgar os usos, costumes e tradições dos imigrantes italianos que fundaram a cidade, marcando fortemente a história de seu povo com suas raízes. Com esses objetivos o grupo mantém hoje 114 dançarinos, distribuídos em cinco categorias: infantil, júnior, sênior, adulto e terceira idade.
Como lema, o grupo afirma que "a vida começa com os antepassados e se perpetua com seus descendentes, por isso, um povo que não tem cultura e tradição, morre em cada geração, não sabe de onde veio e nem para onde vai". No Festival de Joinville, o grupo marca presença desde 2004.
PavilhãoD
O Pavilhão D Centro de Artes, escola de origem da Cia Pavilhão D, foi fundado pelo professor e coreógrafo Ricardo Scheir em 24 de janeiro de 1996, em São Paulo. Parte do resultado do trabalho do Pavilhão D pode ser acompanhada nas participações da escola nos grandes festivais de dança. Foram cerca de 3000 premiações, entre elas a de melhor coreógrafo do Festival de Dança de Joinville, conquistados em 2000 e 2004, além de três revelações no referido evento nos anos de 2001, 2002 e 2007 e por duas vezes o melhor bailarino do festival, em 2007 e 2010. Além disso, em abril de 2006, uma aluna de sua escola, Isabela Maylart, conquistou o Grand Prix do Concurso YAGP de Nova York.
Na 28ª edição do Festival de Dança de Joinville, recebeu o prêmio de "Melhor Grupo do Festival". No ano de 2011, foi o vencedor do Grand Prix Brasil, em Paulínia, na categoria Avançado.
Raça Cia. de Dança de São Paulo*
Companhia profissional convidada – não compete mais no Festival de Joinville
Em quase três décadas de trabalho ininterrupto passou por todas as provas, trânsito e estilos diversos. Ao longo destes anos, teve uma proposta de trabalho que consegue sensibilizar e despertar unanimidade do público e da crítica. Foi chamada a habitar o imaginário de duas gerações de bailarinos acordando neles a percepção de modo distinto de abordar a dança. Uma companhia brasileira, não pelas suas propostas temáticas e sim porque seus corpos exalam brasilidade. Sua fundadora, Roseli Rodrigues, soube imprimir na Cia. uma marca indelével, a vitalidade.
Mas a dança da Raça não é de vitalidade apenas física; existe no corpo da companhia paulista o palpitar de uma vitalidade de inteligência emocional, uma dança de fibra jovem, coração forte e pulmões aeróbicos respirando as dinâmicas transitórias do universo urbano, e é com esta vitalidade que a "Raça" traduz a dança do Brasil de hoje. O Festival de Dança de Joinville conta com a participação da Raça Cia de Dança de São Paulo desde 1984, até hoje, entre apresentações, competições dos Grupos da Escola, cursos, júris, seleções e Conselho Artístico com Roseli Rodrigues.
Sheila´s Ballet
A escola foi fundada em 1996, na cidade de Piedade-SP, pelas irmãs e coreógrafas Sheila e Helga Santos. Hoje possui uma filial em Sorocaba. Ao longo dos anos, o trabalho vem sendo reconhecido em diversas vertentes e o grupo vem se destacando. Foram mais de 400 premiações em festivais e em Joinville - onde participa há 12 anos - mais de 40, sendo cerca de 20 em "primeiro lugar". O grupo também venceu o Festival de Dança de Joinville em Paulínia – Grand Prix Brasil – na categoria infantil.
Internacionalmente, a escola conquistou o terceiro lugar no Youth America Grand Prix, em Nova York, com a Dança Irlandesa. Também com esta modalidade, o grupo foi convidado a participar de um evento em Moscou com organização da UNESCO.
Soma3 Grupo de Dança
Soma3 é um grupo de dança contemporânea criado em 2007, em Curitiba, pelo coreógrafo Airton Rodrigues. Atualmente, integram o grupo: Clarissa Cappellari e Patrícia Machado (bailarinas) e Airton Rodrigues (coreógrafo). Desde 2007, o Soma3 participou de quatro edições do Festival de Dança de Joinville: 2007, 2008, 2010 e 2011.
As premiações no Festival de Joinville: em 2007 - 1º lugar duo avançado, em 2008 - 1º lugar duo avançado e 2º lugar solo feminino avançado. Em 2010 - 2° lugar solo masculino avançado, e em 2011, o 1º lugar duo avançado.
Informação continua em alta nesta edição
Guia do Festival em Tablet
O Festival de Dança, além de acompanhar as tendências e se modernizar na teoria e na prática, ele também inova quando o assunto é tecnologia. Para esses 30 anos, quem quiser poderá visualizar o Guia 2012 do Festival de Dança em Tablet. Totalmente interativo, será possível ver fotos, trechos de espetáculos (em vídeo) e áudios com depoimentos e explicações de determinadas atividades que fazem parte da programação do evento. O aplicativo estará disponível para Android, Ipad e Smartphone.
Atualização Ipad e Iphone
Além de acompanhar o Festival nas redes sociais - Twitter e Facebook -, é possível acessar a programação do evento, fotos dos espetáculos e notícias no aplicativo do Festival de Joinville. Eles estarão disponíveis em tempo real. Também será possível compartilhar as imagens e todas as novidades do evento durante a 30ª edição.
Guia em braile
Pelo segundo ano consecutivo, o Festival fará um Guia em braile em parceria com a Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi). É mais uma preocupação do evento com a inclusão social. Ele poderá ser encontrado em alguns pontos da cidade, além da secretaria do Centreventos Cau Hansen.
Antes dos espetáculos, os recados institucionais e serviços terão uma versão em Libras – Linguagem Brasileira dos Sinais. Tudo para que o cidadão tenha acesso à arte e cultura.
Campanha traz o tema "Emocionando gerações"
A dança como instrumento de transformação pessoal e de libertação das emoções une gerações no maior palco de todos: o palco da vida. E neste jogo de relações afetivas, em que se constroem muitas descobertas de si e do outro, a agência Mágica, responsável pela campanha dos 30 anos do Festival, propõe retratar de forma emotiva o encontro entre diferentes gerações que estiveram envolvidas com o Festival de Dança.
O conceito Emocionando Gerações retratará a linha evolutiva do Festival em anúncios que mostram o evento por ângulos diferentes. Reforçando a relação de envolvimento com a comunidade onde está inserido, a campanha traz momentos marcantes desses 30 anos de história: mãe e filha que participaram do Festival; a família que cedeu sua casa como alojamento para o evento; diferentes gerações que se encontram num mesmo palco e outras histórias igualmente emocionantes.
Mostra Competitiva, Meia Ponta e Noite dos Campões recebem o público na Arena do Centreventos Cau Hansen e Teatro Juarez Machado
Quem vem assistir às apresentações do Festival de Dança de Joinville sempre tem seus gêneros e grupos favoritos e, por isso, espera ansioso pelas novas performances nos palcos do Centreventos e do Juarez Machado, no caso do Meia Ponta. O retorno dos grupos que se destacaram na edição anterior, aqueles que tentam novamente chegar ao topo e mais os grupos que pela primeira vez vêm ao Festival de Dança formam o conjunto de atrações destas disputadas noites.
Neste ano, 2.579 coreografias de 695 grupos foram inscritas para participar da Mostra Competitiva, Meia Ponta e Palcos Abertos. A seletiva realizada de 14 a 22 de maio, vai definir quem destes grupos irá subir ao palco do Festival de Joinville nesta edição tão especial, de 30 anos.
A Mostra Competitiva este ano acontece de 19 a 22 e de 24 a 27 de julho. Já o Meia Ponta será realizado nos dias 20 e 21 de julho e a Tarde dos Campeões no dia 22.
A Noite dos Campeões, dia 28, reúne os primeiros lugares da Mostra Competitiva, com apresentação de suas coreografias e entrega de troféus. Estes grupos também recebem subsídio do Instituto Festival de Dança para permanecerem na cidade até o dia 29. Recebem ainda destaque e premiação os escolhidos como Melhor Grupo (troféu e R$18 mil), Coreógrafo Revelação (viagem de uma semana para o exterior para participar de um evento relacionado ao seu gênero), Melhor Bailarina, Melhor Bailarino e Bailarino Revelação (todos recebem medalha de ouro e R$6 mil).
Mostra Contemporânea de Dança traz 10 companhias de sete Estados brasileiros e uma da França
Dez companhias profissionais, com 10 coreografias, de sete Estados brasileiros e uma da França se apresentarão no palco do Teatro Juarez Machado, na Câmara de Vereadores e na Feira da Sapatilha, entre os dias 19 e 27 de julho, mostrando a diversidade conceitual da produção nacional.
A Mostra Contemporânea de Dança teve 102 trabalhos inscritos em 2012. A Mostra não é competitiva e recebe as companhias profissionais selecionadas e convidadas pelo Instituto Festival de Dança, com cachê e demais despesas pagas. A programação inclui espetáculos inéditos ou não e conta também com workshops gratuitos, com parte das vagas destinadas aos setores ligados à dança em Joinville e o restante delas aos participantes inscritos nos demais eventos do Festival.
As companhias convidadas são:
Renato Vieira Cia. De Dança, de Rio de Janeiro, com a coreografia "Rizoma".
Cia. Dita, de Fortaleza, com a coreografia "De-vir".
Focus Cia de Dança, do Rio de Janeiro, com a coreografia "As canções que você dançou pra mim".
J. Gar. Cia Dança Contemporânea, de São Paulo, com a coreografia "Interlúdio".
Cosme Gregory, de Joinville, com a coreografia "O silêncio da casa".
João Rafael, de Salvador, com a coreografia "Bolero de 4".
Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial, de Curitiba, com a coreografia "Cavalo".
Grupo Estado Dramático, de Salvador, com a coreografia "Casa de Ferro".
Strondum, de Uberlândia, com a coreografia "Carcaça – parte 2".
Cie. À Fleur de Peau, da França, com a coreografia "Villa-Fantaisie Onirique".
Mais de 1.800 vagas para quem quer se aprimorar
O Festival de Dança de Joinville já se consolidou como um espaço voltado à reflexão e ao aprimoramento de estudantes e profissionais da dança. Este ano, mais de 1.800 vagas são oferecidas nos Cursos e Oficinas, Seminários de Dança, Fóruns e Workshops Coreográficos.
Cursos e Oficinas
Apenas nos Cursos e Oficinas são 1250 vagas distribuídas em 42 turmas, englobando desde o balé clássico até jazz, contemporâneo, sapateado e dança de rua. Trata-se de uma ampla programação didático-pedagógica conduzida por professores especializados que são referência em dança no País e no exterior.
Entre os destaques deste ano está a oficina de Figurinos e Adereços, com a professora Rosa Magalhães, o curso de sapateado com o bailarino, sapateador, professor e coreógrafo norte-americano Steven Harper e o curso Residência em Dança com Mário Nascimento.
Para quem curte a cultura urbana, a oportunidade é se inscrever no curso com Octávio Nassur. Além disso, outros nomes de referência no cenário da dança vêm para compor a grade de programação de cursos como Makena Milani (Balé Clássico para iniciante) e Luciana Bicalho (Dança Contemporânea - intermediário).
Seminários de Dança – Ano 6
Voltados para o público acadêmico (universitários, educadores, pesquisadores, profissionais e artistas da dança), os Seminários de Dança chegam à sexta edição com o tema "E por falar em CORPO PERFORMÁTICO". O evento, que acontece de 25 a 28 de julho na Câmara de Vereadores, busca articular o fazer e o dizer sobre processos de construção e visualidades assumidas pelo corpo, do corpo e no corpo de diferentes discursos contemporâneos em dança. Ao total, 14 palestrantes convidados – todos pesquisadores na área – irão conduzir as conversas e práticas. Ao todo, 400 vagas estão abertas aos interessados.
A Comissão Organizadora do Seminários de Dança 6 está a cargo da professora/doutora Sigrid Nora (UCS/RS), juntamente com a professora/doutora Maria Bernadete Ramos Flores (UFSC/SC). Durante o Seminários de Dança 6 também será lançado o livro "Seminários de Dança 5 – Criação, ética, Pa...ra..rá...pa..ra..rá – modos de criação, processos que deságuam em uma reflexão ética", resultado das discussões desenvolvidas no ano passado.
Workshops Coreográficos
Já nos Workshops Coreográficos, as companhias convidadas para a Mostra Contemporânea de Dança dividem com os participantes, no dia seguinte ao da apresentação, os questionamentos e estudos que norteiam seus trabalhos. Ao todo são 30 vagas disponíveis. Os workshops são gratuitos, com parte das vagas destinadas aos setores ligados à dança em Joinville e o restante delas aos participantes inscritos nos demais eventos do Festival.
Este ano, os Workshops Coreográficos serão na Escola de Teatro Bolshoi no Brasil – anexo ao Centreventos Cau Hansen.
Palcos Abertos
Eles já são marca registrada do Festival de Dança de Joinville. Instalados em espaços não-convencionais, como praças e shopping centers, os Palcos Abertos propiciam aos moradores locais e visitantes, espetáculos gratuitos de qualidade. Este ano, também como parte das comemorações dos 30 anos, os Palcos Abertos vão ganhar as estradas e se instalar nas cidades de Blumenau, Jaraguá do Sul e Pomerode, dando oportunidade para quem não pode comparecer ao evento em Joinville. As coreografias são inscritas por grupos de todo o país e passam pela análise criteriosa da Curadoria Artística do Festival - o mesmo crivo a que são submetidos os candidatos à Mostra Competitiva e Meia Ponta.
Em Joinville, os Palcos Abertos serão instalados, este ano, nas praças Nereu Ramos, Tiradentes e em Pirabeiraba, além dos shoppings. Haverá ainda visitação em hospitais públicos.
Dança Comunidade
O Dança Comunidade será realizado nos dias 23 e 24 de julho, com dois focos: dança em projetos sociais e a dança educação. Para direcionar os trabalhos, foram convidadas as profissionais Carmen Luz e Uxa Xavier que têm como objetivo interagir e trocar informações entre palestrante x público ou público x público.
Carmen tratará o tema "Para a Poesia e a Miséria das Cidades (proposições performáticas)" e Uxa "Dança e comunidade, uma troca de experiências", cuja proposta é abrir um espaço para que os participantes troquem entre eles suas ações e dificuldades no desenvolvimento e continuidade da linguagem de dança em projetos sociais.
Rua da Dança
É na Rua da Dança que você pode assistir apresentações gratuitas e, quem sabe, até ensaiar alguns passos com bailarinos e coreógrafos. Durante todo o dia, diferentes grupos sobem ao palco, mostrando um pouco da cultura da dança.
No sábado, 21 de julho, é o dia de reunir a família e curtir a Rua da Dança, na Estação da Memória, que terá atividades diferenciadas interagindo com o público o tempo inteiro. Quem quiser, também pode aproveitar a Feira de Artesanato e ainda o Mercado de Pulgas, um espaço com venda de discos, brechó, artigos decorativos, entre outros.
Encontro das Ruas
Diferente dos anos anteriores, o Encontro das Ruas não será competitivo nesta edição. Será uma confraternização reunindo grandes nomes da cultura urbana, com apresentações de batalhas, DJ’s e oficina de grafitti para a comunidade.
É um espaço onde haverá oportunidade de mais interação com o público. É um momento de celebrar a cultura hip hop reunindo pessoas de todas as idades, amantes e profissionais desta arte vinda dos guetos. Nos dias 21 e 22 de julho você tem um encontro marcado, uma festa para comemorar o Encontro das Ruas.
História, reconhecimento, emoção!
O Festival de Joinville contabilizou mais de 110 mil participantes que já entraram para a história do Festival até a edição anterior, de 29 anos ininterruptos de realização. Por aqui já passaram grandes personalidades da dança, e outros nomes importantes no cenário nacional e mundial também viram suas carreiras deslancharem com a participação no evento. Os bailarinos e grupos em geral evoluíram junto com o Festival, que também foi crescendo, se consolidando e se tornando cada vez mais referência quando o assunto é dança, especialmente no quesito didático. O desenvolvimento foi tanto que o Festival de Joinville é reconhecido – desde 2005 – como o maior e mais importante evento do gênero no País e maior do mundo, segundo o Guinness Book.
Nos últimos anos, o evento vem sendo realizado em 11 dias, proporcionando mais de 220 horas de espetáculos – das quais pelo menos 170 são gratuitas. Os bailarinos que vêm até Joinville nesse período, além de realizarem sonhos apresentando seus talentos nos palcos do Centreventos, aproveitam para aprimorar suas técnicas participando da programação didática, que inclui cursos, oficinas, workshops coreográficos, fóruns e seminários. Mesmo os que não vêm para dançar, garantem seu lugar no Festival justamente para participar desta programação, que garante suporte técnico e teórico para os bailarinos estudantes da dança.
Serviço
30º Festival de Dança de Joinville
Onde: Joinville (SC)
Quando: de 18 a 28 de julho
Ingressos à venda a partir 28 de junho pelo site do festival ou diretamente na bilheteria do Centreventos Cau Hansen – Joinville (SC)
Informações: (47) 3423-1010 (Instituto Festival de Dança de Joinville)
Saiba mais: www.festivaldedanca.com.br
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