segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Top Cultural: Dentinho, Intermitente e as melhores capas de discos

No Top Cultural desse mês, a Revista Nossa apresenta a estréia videográfica do fotógrafo Fabrício Porto, de Joinville; o registro de um dos mais importantes expoentes musicais joinvilenses, o vocalista da banda Arueira, Dentinho; e um livro com as maiores capas de discos de todos os tempos. Aproveite.


Música: “Dentinho nos Festivais”, de Dentinho

O cantor joinvilense Dentinho reúne 11 canções com as quais ele concorreu em diversos festivais de música em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. O vocalista da banda Arueira apresenta um som calcado nos ritmos do Brasil e uma MPB naturalista. As melhores faixas de “Dentinho nos Festivais” são as duas primeiras: “Nos Trilhos da Estação”, concorrente no Festival Sesc 2001, Femucic – Paraná 2004 e Festival MPB Pereira Barreto SP 2006; e “A Folia de Guedes”, em Canta Limeira – São Paulo 2007 e Femic – SC 2008. O CD contou com o patrocínio de Ultradisc e do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) da Fundação Cultural da Prefeitura de Joinville.


Vídeo: “Intermitente”, de Fabrício Porto

O fotógrafo e diretor Fabrício Porto se considera um “videoasta”, ou seja, faz vídeos. Sua produção “Intermitente” não é realizada em filme, por isso, a diferença na definição técnica. Estrelado por Alex Maciel e Samuel Kühn, o curta-metragem, de 12 minutos de duração, tem edição de Fábio Porto, irmão de Fabrício; e trilha sonora original de Albanir Germano. Destaque também para a animação na abertura de Fabrício em parceria com Paulo Gerloff. A captação das imagens foi realizada em Joinville no ano de 2007. “Intermitente” obteve o patrocínio do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) da Fundação Cultural de Joinville e contou com o apoio da Contra Regra Produções.


Livro: “The Greatest Album Covers of All Time”, de Barry Miles, Grant Scott e Johnny Morgan

“The Greatest Album Covers of All Time” é uma compilação de algumas das melhores capas de discos de todos os tempos. O livro, em inglês, traz um pouco da história e da concepção da arte de 250 álbuns. Com foco nas imagens e não no componente musical, a publicação mostra a cronologia de expressões e tendências artísticas desde 1956, quando o vinil de 12 polegadas foi lançado, até 2005, ano de publicação da obra. É possível conferir destaques como “Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles; “Dark Side Of The Moon”, do Pink Floyd; “Sticky Fingers”, dos Rolling Stones; e “Nevermind”, do Nirvana. Destaque também para a bela capa da única brasileira na coletânea: Astrud Gilberto com “I Haven’t Got Anything Better To Do”.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Caminhada dentro da mata é trekking


Praticar exercício físico, tornar seu corpo mais saudável, encontrar belas paisagens e fugir da selva de pedra urbana com amigos. Isso é um pouco do que uma pessoa com ligeiro espírito de aventura consegue quando pratica o trekking.

Por: Renato César Ribeiro
Fotos: Arquivo Pessoal

Um dos fãs da caminhada em meio à mata em Jaraguá do Sul é Geferson da Silva. Com 33 anos de idade, ele passa praticamente todo final de semana em algum esporte de aventura, como rafting e moutain bike. Mais ou menos, uma vez por mês ele se dedica ao trekking. “É uma caminhada em trilhas, em contato com a natureza”, define. Mas a atividade não é somente colocar qualquer roupa e sair floresta adentro sem saber para onde está indo sem preparação nenhuma.

O trekking exige preparação que inclui escolher o local interessante, planejar o tempo de duração da caminhada, e, com essas informações, dimensionar o quanto levar de água e alimento. “Alimento nem sempre é necessário, pois às vezes o trajeto é curto. Mas água é sempre bom levar”, ensina Geferson.

Na etapa de escolha do local, Geferson recebe dicas de várias pessoas, procura na internet e acontece também de ele passar em algum lugar e gostar. Nesse último caso, conseguir informações de moradores locais é crucial. “Tem uma coisa que é bem importante: sempre deixe alguém sabendo aonde você vai, caso ocorra algum imprevisto, já sabem por onde começar a procurar”, alerta.

De acordo com Geferson, um dos locais mais acessíveis para quem vive em Jaraguá do Sul é o Morro das Antenas. São 11 quilômetros de subida, o que garante cerca de três horas de trekking. Existe também a trilha do Pico Jaraguá, nela são duas horas e meia de aventura. Um lugar que é “bem tranquilo e sinalizado” é a Rota das Cachoeiras, em Corupá, que proporciona cerca de duas horas.

Um dos caminhos mais longos percorridos por Geferson é a Estrada Velha, em São Bento do Sul. Neste caso, um carro os levou até o alto do trajeto e os esperou na chegada no pé. Esse trekking durou cinco horas e meia. Ele gosta de viajar para praticar o esporte também. Já foi a Gramado no Parque da Ferradura. “É muito bonito lá. Tem cânions com 400 metros de altura. Você olha para baixo e vê aquele precipício”, afirma.

Na hora do planejamento, o aventureiro analisa a geografia do local, para ver se o trajeto é plano, se tem muita subida, se passa por mata muito fechada, ou ainda se atravessa algum rio. “Tudo isso influencia. São fatores que levam mais tempo”, cita. Entre os equipamentos necessários para carregar estão o kit de primeiros socorros e uma lanterna. “Você nunca sabe... pode demorar mais que o planejado, se acontecer algum imprevisto”, conta.

Geferson faz o trekking junto à namorada Monalisa Maurissens e a um grupo de amigos. Ele atenta para o tipo de roupa que se usa também, que não sejam apertadas para dar mais mobilidade. “Pode ser uma bermuda, que não seja abaixo do joelho, ou calça mais larga, caso faça frio”, diz.

O calçado deve ser apropriado também. “Tem gente que vai descalço. E depois se pisa numa pedra e se machuca no meio do mato?”, interroga. Segundo Geferson, já existem botas especiais a preços acessíveis como R$ 100,00. O equipamento ideal ainda conta com uma mochila para deixar as mãos livres.

A consciência ambiental também faz parte desse esporte. Geferson conta que encontra muito lixo em suas caminhadas. Ele e seu grupo acabam servindo de coletores, pois recolhem os pacotes e restos encontrados para manter a natureza preservada. “O que custa a pessoa fazer o seu lanche e colocar novamente na mochila para trazer de volta?”, questiona.

Se você gostou da ideia do trekking, mas está com medo de começar, a dica de Geferson é iniciar aos poucos com caminhadas dentro da cidade mesmo. “Aos poucos, a pessoa quer fugir do concreto e seguir para outros locais com mais contato com a natureza”, afirma.

Canyoning, uma outra forma de trekking

Para quem já está firme no trekking e deseja mais aventura, a dica de Geferson da Silva é o canyoning, de uma forma mais clara: o trekking dentro do rio. “Eu fiz em Doutor Pedrinho (SC), foram quatro horas dentro da água. Tem horas que você faz rapel e salto dentro do poço”, conta. Nesse caso, o mais seguro é entrar em contato com uma empresa especializada que fornece todo o equipamento de proteção, como capacete e colete salva-vida.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Jaraguá do Sul: a mais desenvolvida de SC


O potencial econômico de Jaraguá do Sul é bem conhecido entre os empresários. Um estudo do Rio de Janeiro divulgado no final de agosto desse ano confirmou esse posicionamento e elevou a cidade ao posto de maior índice de desenvolvimento de Santa Catarina.

Por: Renato César Ribeiro
Foto: Daniel Luís Bachmann

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) acompanha a evolução de todas as cidades do Brasil através do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). No último dia 24 de agosto, foram divulgados os números referentes a 2006 e que configuram como os mais recentes de todas as pesquisas nacionais. Nesta perspectiva, Jaraguá do Sul apareceu com o melhor resultado de Santa Catarina com 0,8774 numa escala que vai de 0 a 1.

Esta pontuação deixou a cidade do Vale do Itapocu na 28ª posição nacional. O estado de Santa Catarina teve um IFDM médio de 0,7915 ante 0,7847 de 2005. No total são 17 municípios com alto desempenho (acima de 0,8001). Blumenau aparece em 4º com 0,8535; Florianópolis é o 8º com 0,8303; e Joinville figura em 9º estadual com 0,8288.

O IFDM trabalha com dados oficiais em três áreas: “emprego e renda”, “educação” e “saúde”. Os piores índices de Santa Catarina ficaram em Bocaina do Sul, com 0,5092; Calmo, com 0,4936; e Capão Alto, com 0,4218. São avaliadas 5.565 cidades em todo o Brasil.

A vantagem desse índice é que, além de ser o mais atual, ele possibilita um acompanhamento municipal, estadual e nacional do desenvolvimento brasileiro. Na média nacional, os dados vêm melhorando ano após ano, em 2000 estava em 0,5954 e agora chegou a 07376. A revista Nossa procurou alguns dos principais nomes da cidade de Jaraguá do Sul para saber como eles avaliam esse resultado.


Ivo Konell (foto), secretário de administração da Prefeitura de Jaraguá do Sul

“Este índice publicado agora é baseado em 2006. Acredito que a situação em 2007 e 2008 tenha mudado, que não ocupamos mais essa posição em virtude da crise e desse último governo. Pois, quando entramos no governo, nós encontramos um grande déficit na educação. Só para você ter uma idéia, eram mais de mil crianças fora das creches. A situação na saúde era pior ainda. Encontramos inúmeros termos de ajustamento de conduta (TAC) do Ministério Público (MP), que tem nos ajudado muito.

Já conseguimos solucionar o problema das creches e tomamos as providências para a saúde, e evitar o represamento de consultas especializadas. Contratamos médicos e fizemos convênios com entidades de classe. Precisamos solucionar os problemas de educação e saúde para mantermos esse privilégio na avaliação das cidades. A perda deles na eleição diz que a comunidade resolveu mudar. Se os impostos forem investidos segundo os termos constitucionais, os resultados serão melhores. As nossas ações vão ter reflexos nos dados de 2009”.


Guido Jackson Bretzke, presidente da Acijs (Associação Comercial e Industrial de Jaraguá do Sul)

“Jaraguá do Sul demonstra bons índices e esse é um reconhecimento, mas não é motivo de orgulho tão grande assim. Apesar de ser o melhor de Santa Catarina, considerando o PIB per capita e a estrutura existente, deveríamos ter uma cidade melhor. É um prêmio bom, mas temos de trabalhar para melhorar, principalmente no que tange a administração pública e a qualidade de vida, assim como infra-estrutura e saúde.

O que temos que ver é comparativamente com outros municípios. É uma questão de onde podemos estar. A Acijs tem o papel de estar constantemente cobrando, ser justa e estar constantemente insatisfeita no bom sentido. A Acijs tem um trabalho junto do ProJaraguá para pensar qual é a Jaraguá do Sul que queremos. Nossa intenção é não deixar cair na zona de conforto”.



Wanderlei Passold, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Jaraguá do Sul

“Isso é resultado de muito trabalho e comprometimento da classe empresária da cidade e de toda a sociedade. Jaraguá do Sul é diferente de todos em relação a várias ações. Isso é um prêmio do trabalho brilhante que vem sendo realizado. Pois, em Jaraguá do Sul todos se empenham, se dedicam e fazem os sonhos se tornarem realidades. Esse resultado é a retribuição para um povo comprometido e guerreiro.

O comércio de Jaraguá do Sul é um setor de grande destaque de muita representatividade e com grandes empresários que têm uma participação efetiva. Para se ter uma noção, os associados da CDL empregam mais de oito mil pessoas. Podemos pegar como exemplo a campanha de conscientização do trânsito, que é um trabalho bastante importante. Da mesma forma, podemos citar a decoração natalina. Ela não beneficia só o comércio, mas toda a comunidade”.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O respeito como filosofia de vida


Os conhecimentos dos xamãs dos povos nativos se perpetuaram e se transformaram numa diferente filosofia chamada de xamanismo. O amor em sua forma pura e o respeito são bases desse modo de entender a existência.

Por: Renato César Ribeiro
Foto: Renato César Ribeiro

O xamanismo não é uma religião, é uma forma de viver que traz espiritualidade, medicina e filosofia para seus praticantes. “A base do xamanismo é o respeito”, informa Ricardo Guilherme Schmidt, aprendiz de 19 anos de Jaraguá do Sul. Esse respeito que ele cita surge de uma forma mais profunda. “Tudo é feito de energia. Na realidade, tudo é uma coisa só, mas em um formato diferente”, ensina.

Para o xamanista, o sentido da vida é o amor. “Não é a paixão, mas o amor puro, o desejar o bem da realidade alheia sem querer nada em troca. Isso é a única coisa que se leva. Cada um tem a sua realidade e uma influencia na outra. Mas se a pessoa não quiser se ajudar não adianta nada. Você não dá apoio com dinheiro, como esmola, por exemplo. O melhor é passar algo de bom através das palavras”, ensina Ricardo.

O rapaz explica que “a essência do xamanismo é composta por uma forte base de profundo respeito. Em cima disto, temos a premissa de que fazemos parte de uma família universal e que tudo está interligado”.

De acordo com ele, o xamanismo é a mais antiga prática espiritual, filosófica e médica da humanidade. Há registros de rituais xamânicos desde a Idade da Pedra. Estudiosos queriam entender de onde vinham as idéias do homem primata para desenhar os animais nas cavernas. Através dessa pesquisa em atuais culturas na África, onde ainda se fazem essas pinturas, foi descoberto que eram registros de viagens espirituais por xamãs em rituais religiosos induzidas por danças. Essas pinturas possuem o mesmo padrão em qualquer local do mundo, o que muda são os animais, típicos de cada região e de cada época.

De uma forma mais prática, o xamanista pensa de uma forma diferenciada. “Eu consigo compreender melhor a minha relação com o mundo. Consigo saber por que as coisas são assim”, diz Ricardo. Existem rituais com tambores e plantas sagradas que levam o ser para uma vivência espiritual. Ele entra em transe e acessa uma realidade paralela. Isso tudo acontece dentro da mente da pessoa.

Ricardo explica que a pessoa pode ter outra religião e ser xamanista ao mesmo tempo. Essa filosofia não se prende a religiões, pois o praticante é quem descobre, dentro de si, a sua religião, que é basicamente a mesma para todos. Não há palavras que vá ensiná-la, apenas a vontade de aprender. Por isso, católicos, hindus, espíritas, budistas e qualquer outra religião se encaixam com o xamanismo, em que a verdade dos livros é refletida e entendida pelo coração.

O que acontece é que os seres humanos vivem num sistema de conforto propiciado pelo sistema. Isso faz com que eles não se sensibilizem com o sofrimento alheio. “Você não faz nada para mudar porque para você está tudo certo”, diz.

Desta forma, ao contrário da visão egoísta predominante, o xamanista procura fazer o bem a todos. “Pois há uma ligação. O meu corpo pertence à Mãe Terra, o nosso planeta; e o espírito pertence ao Pai Céu, o universo. Cada um é um deus, com ‘d’ minúsculo. E tudo é Deus, com ‘D’ maiúsculo. Deus não ouve palavras, ele ouve intenções”, diz Ricardo. Por isso, segundo essa mentalidade, o importante é agir e não apenas ir à missa todo fim de semana.

“Olhando para dentro de nossos corações conseguimos encontrar Deus, e entender a nossa importância neste mundo. Não é alguém que dirá isso para nós, somos nós que descobriremos a verdade simplesmente por desejar entende-la”, crê Ricardo. Diante desse pensamento, Jesus Cristo surge como um exemplo de vida a ser seguido. “As pessoas deveriam ser como ele foi, ter o amor puro”, menciona.

Essa mentalidade leva a pessoa a cuidar de si mesma. “A minha consciência me obriga a não usar drogas, beber ou fumar”, afirma Ricardo. Da mesma forma, surge o cuidado com a alimentação: “Evito comida artificial. Prefiro sucos a refrigerantes. Não quero ingerir conservantes”. Isso inclui o preparo dos alimentos. “As coisas que tiveram o nosso trabalho e a nossa mente para serem feitas são mais gostosas”, opina.

Ricardo se encontra com amigos para conversar sobre questões espirituais e como podem melhorar o mundo aos domingos, em torno das 16 horas, no bosque da Sociedade Cultura Artística (Scar), em Jaraguá do Sul.

Ligação com a física quântica

Dois assuntos que a princípio não tem ligação alguma são mencionados juntos por Ricardo Guilherme Schmidt: xamanismo e física quântica: “Se você olhar o que a física quântica está provando hoje em dia, você percebe que é o que o xamanismo já prega há muito tempo”.

A física quântica é uma ciência que engloba o material e o imaterial em seus estudos. Ela surgiu de uma necessidade de explicar cientificamente o infinito, a eternidade e a existência. É baseada em observações do cotidiano, do espaço e do mundo. Pela física quântica, tudo é feito de energia.

“Na física quântica, tudo está ligado por cordas supersensíveis ao chamado tecido subjacente do universo. No xamanismo, todos estão vinculados. Os celtas e os druidas viam o mundo como uma teia de aranha tridimensional. Se puxarmos um pedacinho aqui, toda a teia vibra. Para mim, existe uma ligação entre o xamanismo e a física quântica porque ambos trabalham com vibrações, oscilações e sons. E os xamãs sabem disso. Foram os primeiros físicos da história”, explica Ricardo.

Ele conclui que: “esta ciência moderna está revolucionando a forma que o ser humano compreende a realidade e a espiritualidade. Finalmente temos uma ciência que acredita em Deus, e esta, em minha opinião, é a melhor referência que temos para estudarmos a existência cientificamente”.

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Na cidade, a selva de pedra, tudo é artificial, no significado de que foi construído pelo homem. E, por isso, nela, a filosofia pode ser intitulada de xamanismo urbano, pois analisa as coisas por meio dos pensamentos xamãs na realidade da cidade. “Um xamã não é um líder espiritual. É mais um aprendiz que passa adiante o conhecimento”, aponta o aprendiz.

“As pessoas são muito insensíveis. Há muita impassividade em relação à vida. Quando, na verdade, isso é uma questão de escolha. Muitos se dispõem a um papel de vítima e, dessa forma, tentam ‘lavar as mãos’”, continua Ricardo Guilherme Schmidt.

E a matéria é energia condensada em baixa vibração, a luz é energia em vibração alta, nosso espírito/alma é energia em vibração mais alta ainda, e o vácuo é energia quase sem vibração. A física quântica prevê a existência de outros planos, espíritos (chamados de "frameworkers" da matéria) e de universos paralelos, como o xamanismo.

“Se bem que o espiritismo condiz mais, mas o praticante pode ser católico que não há problema nenhum”, fala.