sexta-feira, 10 de julho de 2009

Cuidados para as mulheres


No último dia 8 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. A saúde tem sido uma das maiores preocupações femininas atualmente. O que se pode fazer para ter melhor qualidade de vida?

Por: Renato César Ribeiro

De acordo com a professora doutora Elisete Navas Sanches Próspero, coordenadora do Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), o câncer de colo uterino é a segunda causa de morte em mulheres no Brasil, um exame simples e acessível pode detectar no início esta doença, com chance de quase 100% de cura.

O exame preventivo de câncer de colo uterino e de mamas é realizado nos serviços de saúde das cidades. Elisete destaca também que é necessário um cuidado especial com as gestantes, que inclui as ações de atenção pré-natal para o nascimento de um filho saudável.

Em pesquisa, de 2003, do Ministério da Saúde, constatou-se a ocorrência maior de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer, nas mulheres do que nos homens. Desta estatística, Elisete entende que isso não signifique que necessariamente elas adoeçam mais, como cuidam da família, têm mais familiaridade com os serviços de saúde, diagnosticam e procuram tratamento mais cedo.

Estas doenças podem ser evitadas com mudanças de hábitos alimentares, nas atividades físicas e no uso de bebidas alcoólicas e fumo. Por isso, Elisete aponta as seguintes dicas, amplamente divulgadas pelo Ministério da Saúde, para as mulheres:

1 - Ingerir um mínimo de cinco porções de frutas e verduras diariamente. Uma dieta com grande quantidade de frutas, legumes e verduras pode prevenir muitos casos de câncer e de doenças cardiovasculares.

2 - Evitar alimentos gordurosos e doces. Uma alimentação rica em gorduras e pobre em frutas, legumes e verduras está associada ao aparecimento de doenças do coração, câncer, hipertensão arterial e diabetes mellitus.

3 - Praticar atividade física, o que contribui para o não aparecimento de doenças. Abrange as atividades do dia-a-dia, trabalho lazer, e práticas de exercícios físicos, dentre eles, a caminhada de 30 minutos todos os dias é o suficiente.

4 - Evitar bebidas alcoólicas, que são responsáveis pelo aumento das doenças associadas a violência, suicídio e acidentes de trânsito, causar dependência química e outros problemas de saúde como demência, doenças do coração, hipertensão arterial, certos tipos de cânceres e graves efeitos em mulheres grávidas e seus bebês.

5- Não fumar. Aumenta o risco de mortes prematuras e limitações físicas por doenças do coração, hipertensão arterial, acidente vascular encefálico, bronquite, enfisema e câncer e, ainda graves efeitos em mulheres grávidas e seus bebês.

6- Evitar a obesidade. Também considerada doença crônica, é muito grave, pois é responsável por diversas doenças e envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos que pode ser causado pelo excesso de consumo de calorias e/ou inatividade física e de difícil controle.

Prevenção sexual é outra tônica

A enfermeira responsável do Núcleo de Atenção à Mulher de Balneário Camboriú, Dalni Zeontina Pereira, avalia que uma das maiores preocupações da mulher hoje são as doenças sexualmente transmissíveis. “Não se sabe mais quem tem o vírus HIV”, alerta. Por isso, esses males têm crescido entre a população feminina. Neste quesito, o melhor remédio continua sendo a prevenção: usar camisinha.

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Acompanhamento médico

Diversos distúrbios são mais comuns em mulheres, como depressão, ansiedade, síndrome do pânico e osteoporose. O mesmo ocorre com algumas doenças crônicas, entre elas estão diabetes, hipertensão, reumatismo e dor na coluna. Para não ver pequenos embaraços se transformarem em grandes problemas, o ideal é ir periodicamente ao médico para checar se está tudo bem. Caso algo seja descoberto, o diagnóstico precoce proporciona maior efetividade no combate.


Programação neurolinguística

Nem sempre, a mulher moderna consegue dar conta dos vários papéis que cumpre, ou, mesmo conseguindo acaba se sentindo cansada, estressada e desmotivada. Existem diversas formas de resolver isso. Uma delas é dada em cursos de Programação Neurolinguística. Segundo Anita Rebeca Fischer, orientadora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguistica (SBPNL), através de técnicas é possível detectar os motivos das dificuldades da mulher, como a insegurança ou baixo auto-estima, e a partir disso trabalhar com a substituição das crenças conflitantes, que são inconscientes, e o fortalecimento das qualidades.

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